Menciona suas dimensões, a rotunda octogonal e seu zimbório e a precisa construção que faz com que haja a mesma luz dentro e fora do prédio. Construído com saibro, cal e areia, começavam a aparecer rachaduras; com risco de maiores danos, ia sendo abandonado. A cheia do Paraíba em 1833 completou os danos e apesar de ter prédios, terrenos e escravos, a irmandade pouco se ocupa da igreja, que já tinha sido roubada.
O relatório pede o conserto do edifício e fixa o orçamento em mais de 8 contos de réis. Seus termos são singelos. Escreve o engenheiro: Não posso deixar de propor desde já neste templo os reparos suficientes para que de todo ele se não arruíne e vejamos por terra este edifício, único que nesta seção achei, onde ressumbrem vastos conhecimentos de arquitetura; e porque parece que não devemos dar justos motivos para dizer-se que não sabemos conservar um monumento que extranha e religiosa piedade veio plantar na nossa terra pátria com tantos suores e tanto saber.
Imagem: Igreja do curado de São Fidélis, Rio de Janeiro. Os frades capuchinhos que a projetaram são Angelo Maria de Lucca e Vitorio de Cambiasca. A reforma mais recente é dos anos 1960.
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