terça-feira, 1 de dezembro de 2009

16 empregados, 4 efetivos

Paulino prossegue, então, descrevendo a situação das contas provinciais. O livro mestre estava escriturado até o primeiro semestre de 1837-1838; o livro diário até janeiro de 1837. Os livros das coletorias, mesas de renda, inspetorias, etc, até 1836-1837. O tesoureiro havia prestado contas do primeiro semestre do ano financeiro 1837-1838. Para o período 1832-1838, quinze coletorias ainda precisavam tomar suas contas. O balanço do ano 1837-1838 ficaria pronto depois de fevereiro.

As causas dos atrasos são simples de entender: dos 16 empregados previstos, apenas 4 estavam em serviço efetivo e um deles servia como escrivão do tesoureiro. Paulino registra que os esforços dos funcionários são meritórios, mas infrutíferos. O desempenho da tesouraria há de ser deficiente, sobretudo na prestação de informações precisas. Sem pessoal, não há como conduzir o necessário trabalho de fiscalização sobre as coletorias.

Termina reportando o orçamento provincial e condenando o sistema de arrematação das rendas públicas, sumamente vexatório. Abriria exceção apenas para as barreiras provinciais de baixo movimento. Informa, por fim, que pediu providências ao governo central para o pagamento de suas dívidas com a província que a 31 de janeiro de 1838 montava a mais de 59 contos de réis (pouco mais de 10% do total devido).

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