Dando prosseguimento ao seu relatório, Paulino se desculpa perante a Assembléia porque as informações sobre a situação da saúde pública nas cidades ainda estavam chegando quando começou a redigir seu trabalho. De qualquer forma, a disseminação das febres na Província lhe parecia controlada: os recursos orçamentários destinados a atender às populações não tinham sido requisitados no ano de 1839.
O trabalho de vacinação contra a varíola torna-se, então, objeto de suas considerações. Foi ele, quando ainda vice-presidente da Província, que expediu, em 28 de agosto de 1835, as primeiras instruções para a sua realização. A primeira providência técnica era manter o fornecimento de fluido vaccínico, passado de pessoa a pessoa, porque não havia como enviar as lâminas para todas as cidades. Suas instruções determinavam punições para quem não vacinasse filhos, fâmulos e escravos e para quem não permitisse a verificação posterior da efetividade da vacina.
A morosidade do trabalho, contudo, imperava pela falta de material na quantidade adequada e por problemas administrativos. Era difícil encontrar médicos que quisessem fazer o trabalho de vacinação pelas cidades por 200 mil réis por ano e mesmo a maioria da população não confiava completamente na vacina. Por fim, os fazendeiros e chefes de família que julgavam o assunto importante, contratavam eles mesmos a vacinação em particular.
Mesmo sem os mapas completos, Paulino informava que, em onze cidades da Província, foram vacinadas 2.881 pessoas.
La care cum s'aude destul ai conlucrat
Há 10 anos
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