quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um regulamento para a Guarda Nacional

José Antônio Soares de Souza abre o quarto capítulo de sua biografia confirmando uma impressão causada pela leitura dos Anais. Reeleito em 1838, Paulino participou apenas dos debates da Lei de Interpretação. Sua influência maior já tinha outra natureza: o respeito e as demandas do ministro do Império e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Ainda em 13 de agosto de 1837, pedia, em carta, um regulamento para a execução da Lei de Guardas Nacionais. Renovava o pedido em janeiro de 1839.

O “gabinete das capacidades”, contudo, cairia logo depois e os conservadores conseguiriam, no máximo, promulgar a Lei de Interpretação em 12 de maio de 1840. Nesse momento, o jogo parlamentar era outro: a batalha pela Maioridade do Imperador. Sinalizada, primeiro, por uma emenda ao voto de graça, em 7 de maio, apresentada por Aureliano, Antônio Carlos e Montezuma. Depois, por um projeto no Senado, de Holanda Cavalcanti. O Partido Conservador começava a rachar. (A Vida do Visconde, pág. 86).

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