terça-feira, 2 de junho de 2009

30 de agosto de 1838 (segue)


Paulino mantém a pressão sobre a oposição liberal, que resiste à interpretação do Ato Adicional em silêncio, sem conseguir explicar as demandas de seus próprios ministros por mudanças na lei, nem as contradições administrativas criadas pela letra da lei, que divide arbitrariamente um mesmo domínio público entre os governos geral e provincial. Se o federalismo dual do Ato Adicional é para valer, sustenta Paulino, ele precisa ter suas fronteiras definidas e o caminho da interpretação é o de menor custo político: requer maiorias simples e só atinge artigos que realmente causavam problemas. Paulino é generoso: oferece à oposição uma escusa clássica. Trate a interpretação como uma questão de Estado e ela ficará "acima dos partidos"...

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