sexta-feira, 12 de junho de 2009

"a calçada da Serra de Itaguahy tem continuado"

Impressiona a lista de obras previstas ou planejadas no relatório de 1836, conduzidas apenas com os recursos provinciais:

1) calçamento a estrada da Serra de Itaguaí; (2) a ponte sobre o rio Itaguaí; (3) obras de regularização da foz do rio Itaguaí; (4) estrada da serra de Mangaratiba; (5) ponte sobre o Ribeirão das Lajes; (6) a estrada Angra dos Reis-Bananal; (7) a estrada nova de Parati; (8) uma ponte sobre o rio Piraquê, (9) uma ponte sobre o rio Guandu na estrada de Piraí; (10) o trecho para o interior da estrada da Pavuna; (11) a ligação entre Minas e Rio de Janeiro pelas estradas do Comércio, Polícia e Rodeio; (12) o reparo da barca sobre o Paraíba na estrada do Comércio; (13) três pontes na estrada entre a Serra da Viúva e a serra de Santa Ana; (14) a ponte do Desengano entre Valença e Vassouras; (15) a ponte de Santa Ana do Piraí; (16) a ponte sobre o Paraíba em Barra Mansa; (17) a ponte de Resende; (18) a junção dos rios Provedor e Cachoeira em Iguaçu; (19) a estrada da Serra da Estrela; (20) a ponte grande sobre o Paraíba em Villa Parahiyba; (21) a ponte do rio Inhomirim; (22) a estrada do Cantagalo, via Nova Friburgo e Porto das Caixas; (23) a estrada de Magé ao rio Paraíba; (24) o canal do Nogueira em Campos; (25) os muros de contenção do rio Paraíba em Campos; (26) o projeto da ligação do Paraíba com o rio Macaé; (27) o projeto de estrada Cantagalo-Campos; (28) aterro dos pântanos no rio Macacu e (29) encanamento do rio São Lourenço e construção do chafariz de abastecimento.

Do ponto de vista administrativo, registra-se, em primeiro lugar, a divisão do estado em três setores, postos sob a responsabilidade de engenheiros militares, como o coronel Conrado Jacob de Niemeyer, o brigadeiro José Souza Soares de Andréa, os oficiais Júlio Frederico Koeler e Henrique Luiz de Niemeyer Bellegarde, o capitão Jerônimo Francisco Coelho. Em segundo lugar, o uso recorrente de subscrições por meio das quais cidadãos ricos pagavam, parcial ou integralmente, por obras públicas. Paulino informa também sobre o uso do Serviço de Colonização como fonte de mão de obra para as obras públicas.

Por fim, é evidente a ênfase na construção das estradas e pontes ligando as províncias de Minas Gerias e de São Paulo aos portos de Angra dos Reis e Magé.

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