Assim avaliava o presidente da Província do Rio de Janeiro os ânimos marciais da população em seu relatório de 1836. Limitações orçamentárias levaram-no a dispensar todos os Cornetas e Clarins para que pudesse ao menos manter o corpo de Instrutores. As armas disponíveis eram poucas e muitas haviam sido levadas pelos antigos membros das milícias. Imprestáveis. As despesas com a Guarda Nacional, de resto, eram puro desperdício, jogar dinheiro fora.
Das 11 Legiões fixadas para o território provincial, apenas quatro tinham presença em apenas um município; as demais eram espalhadas por amplo território. Sem instrução regular, a tropa não comparecia aos exercícios e revelava péssima disciplina. A mesma situação repetia-se no caso das forças policiais, cujo recrutamente ainda sofria por conta do temor de transferência para o Exércio ou para a Marinha. Muito mais seguro, por exemplo, era a posição de policial na Corte, para onde muitos candidatos em potencial seguiam. Paulino não tinha alternativa senão manter gratificações e abonos para os policiais.
(Imagem: fuzileiros da Guarda Nacional)
La care cum s'aude destul ai conlucrat
Há 10 anos
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